30 de mar. de 2009

Casa nova!!!


Dias atrás escrevi sobre as mudanças ruins da minha vida, e ela muda muito, tanto que as mudanças ruins nem chegaram a acontecer porque viram mudanças melhores.
Sim, mudei de casa sábado, e realmente, não é agradável empacotar tudo, levar pra outro lugar e desempacotar tudo outra vez.
Mas, existe uma parte muito boa nisso.
Primeiro porque não tive que ir morar no fim do mundo (maravilha, agora posso dizer que sou realmente florida e iluminada), e depois porque quando vamos mudar acabamos nos livrando de muitas coisas que não precisamos, damos mais movimento a vida.
Nesta nova fase estou morando sozinha, e não que isso seja uma novidade pra mim (morei sozinha já com 17 anos), mas esta é a primeira vez que moro sozinha no que é realmente meu, ou seja, projeto decoração iniciado.
Primeira coisa, pintei de lilás uma das paredes do meu quarto, e vou texturizar mais duas paredes do apartamento. Isso é uma delícia, todo mundo devia experimentar um dia na vida.
E sabe por que isso é uma delícia? Justamente porque você pode fazer o que quiser e não precisa pensar se a outra pessoa iria ou não gostar disso ou daquilo.
Sim, agora eu posso ter paredes roxas e pufes de zebra (esse último, aceito de presente tá). hahahahahahaha

19 de mar. de 2009

Volp!!!

E chega as livrarias do Brasil o Volp! Sensacional (isso é ironia tá).
Tá, eu sei que sempre que assisto ou leio jornais me deparo com alguém ofendendo a minha inteligência (ofendendo mesmoooo), mas hoje me deparo com uma ofensa maior.
No maior tom de empolgação o carinha do jornal (ok, não lembro o nome dele, nem qual foi o jornal, mas genteeeee era madrugada e também, isso não é o importante) anuncia que a Academia Brasileira de Letras, após quatro meses lança o Volp (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa).
Tá né, e você se pergunta (ou melhor pergunta pra mim, hahahahha) onde está a ofensa?
Respondo:
São várias as ofensas (vou numerar pra não me perder, ok?!):
- Alguém da academia diz: Todas as escolas públicas receberam pelo menos um exemplar. Boa, ótima iniciativa. Em média quantos professores existem em cada escola, e alunos então? Mas para que mais, afinal, alunos de escola pública são analfabetos e não acentuam nada mesmo né?! E mais, não é vantajoso que a população brasileira seja culta.
- O livro esta sendo visto como uma espécie de Messias. Alguém me explica?
- Será vendido por apenas R$ 120,00. Ótimo, gaste R$ 120,00 e nunca mais escreva palavras erradas de acordo com a nova regra gramatical. Me respeitar como cidadã seria disponibilizar o Volp para download gratuíto na página do governo, pois se eu não me engano de acordo com a constituição todos tem o direito a vida, moradia e educação (acho que é isso, sou publicitária e não advogada ok?!).
Agora só pra finalizar, depois de escutar tudo isso e saber que pode ter o "Messias"na sua casa pagando por ele você ainda fica sabendo que este livro contém apenas a forma correta da grafia e não vem com significados, então depois voce também compra um novo dicionário tá?!

Nota mental:
Pensando nesse assunto, a Academia Brasileira de Letras poderia criar um dicionário com todos os dialetos falados em nosso país.
Explico:
- A faxineira de uma amiga minha explicou: "POBREMA quando é de dinheiro e POBLEMA quando é de saúde." e eu acrescento, fora isso é só dificuldade tá, não existe um problema que não seja relacionado a dinheiro ou saúde. Mas e se tiver os dois?
- E a tia da copa do serviço de um amigo não gosta que eles falem com ela com INORIA. Poxa né, promete que nunca mais será inorico...
E por aí vai, a lista é grande.

P.S - Se houver algum erro de acentuação perdoem, ainda não tenho R$ 120,00 para comprar o Volp.

18 de mar. de 2009

Mudanças são sempre boas!!!

Preciso muito acreditar nisso para não pirar de vez.
Preciso muito ter essa esperança para não perder as forças.
Mas o caso é que, se não podemos evitar, precisamos pelo menos nos conformar. E é isso que eu tenho feito, me conformado com as coisas.
E já que me conformei, vamos lá, é hora de encaixotar tudo de novoooo...
E foi tirando as coisas do guardaroupa (assim, sem hífen? sei lá, mas enfim...) que percebi algumas coisas sobre mim:
1- sou consumista compulsiva.
2- odeio organizar as coisas em caixas (preguiçaaaaaaaaa)
3- sou resistente (não me conformo fácil com as coisas que não quero)
4- sou medrosa
5- EU QUERO SIM TER ALGUÉM PRA CUIDAR DE MIM (essa foi a descoberta mais difícil de admitir), como é difícil ter que resolver a vida sozinha.
6- ainda posso chorar, e muito.
7- o orgulho quando é ferido é a pior coisa que existe.
Bom, é isso, e vou continuar arrumando as coisas materiais em caixas, etiquetas e resolvendo as mudança.
Só espero depois ter ainda disposição para juntar os caquinhos e me refazer. E de repente, sei lá, uma hipótese, eu possa fazer um mosaico e montar um novo eu.
E esse novo eu, espero, seja melhor, mais bonito, mais leve, mais agradável.
Aí, poderei dizer que as mudanças são sempre boas...

10 de mar. de 2009

Consumo consciente

Em época de crise, mercado parado e desemprego (do meu mesmo que estou falando, ha), pensamos mais sobre o consumo consciente e antes de comprar alguma coisa avaliamos se realmente precisamos daquilo.
Eu já vinha tomando esta atitude a algum tempo, mas dia desses vi uma propaganda ótima sobre isso:


Eu achei essa propaganda sensacional, a principio pensamos que é mais uma propaganda de promoções de algum supermercado, mais quando ouve a locução anunciando produtos estragados vc para e presta atenção.
A campanha é do Instituto Akatu, que tenta propagar e difundir o consumo consciente. Vale a pena conhecer e praticar.
Afinal de contas, pergunto: "Se em época de vacas magras conseguimos reduzir nosso consumo, porque quando a vaca está pelo menos fofinha (hahahahahahah) agente compra um monte de coisas que não precisa e não usa?"

"Se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro"
Esse é muito o meu momento e é por isso que andam faltando posts por aqui...

Notas Mentais:
O dia que eu resolvo calar a boca e paro de reclamar e brigar, é porque já desisti.
Então se isso aconteceu, não insiste por favor, me deixa quieta, não quero mais saber do assunto.
Se acreditasse na religião católica iria me benzer.