24 de fev. de 2009

Divagaçoes

Hoje meu horóscopo dizia (sim, eu leio todos os dias meu horóscopo e se você gosta se cadastra na Ego, o horóscopo é do seu mapa astral e não do seu signo) que o período que antecede o meu aniversário (sim, fico mais velha em breve. heheheheh) é para finalizações necessárias.
Não que eu precisa ler isso para saber, e algumas coisas já foram antecipadas e finalizadas, mas outras sei que preciso finalizar. Tenho consciência que devo iniciar o meu ano (pois é, segundo a astrologia o ano pessoal vai de um aniversário a outro e não de 01 de janeiro a 31 de dezembro) sem as coisas que me fazem mal, ou que simplesmente não quero mais pra mim.
O problema é que as vezes sinto algumas inseguranças em relação ao futuro, e essa insegurança me faz ter medo de tomar as atitudes necessárias.
E nesse caso, minha insegurança tem muito a ver com a crise. Como posso, em meio a uma crise tomar atitudes em prol da melhora da minha vida, se pra algumas das decisões mais importantes dependo de voltar ao mercado de trabalho?
Nessas horas eu tenho tanta saudade da minha infância... É tão dolorido crescer, porque ninguém nos ensina a ser adultos na escola?
Acho que deveríamos ter uma matéria na escola de como ser adultos, como tomar decisões, como manter a calma na hora do pânico, como tomar as rédeas da própria vida, essas coisas sabe.
Não sei se isso tem haver com a minha síndrome de Peter Pan, mas é que o mundo é um lugar muito mais legal quando somos crianças.

20 de fev. de 2009

Herança genética

Não é novidade pra ninguém que nós herdamos traços, manias e comportamentos de nossos familiares, mas algumas dessas heranças são assustadoras.
Ontem conversando com a minha tia e com a minha irmã, me deparei com algumas delas.
Sou um misto de características do meu pai, do meu tio, da minha tia, da minha avó e também do meu avô. Meu avô por exemplo, quando morreu meu pai e meus tios eram ainda crianças e ontem descobri que ele fazia sonho para os filhos. Eu não sabia disso e nunca vi o meu pai comer sonho, mas eu sempre adorei sonho. Curioso isso né?
Eu e minha prima temos o mesmo gênio, temperamento e a mesma ironia.
Minha mãe tem comportamentos muitos parecidos com o da minha avó paterna (mais um homem que busca na mulher uma segunda mãe, até tu Brutus...).
Agora as minhas semelhanças com a minha irmã, são as mais bizarras de todas:
Estalamos o pescoço do mesmo jeito quando estamos em frente ao computador, fazemos as mesmas expressões com o rosto, geralmente fazemos juntas e sincronizadas a mesma piada (involuntariamente, pra que fique claro), somos atrapalhadas, desligadas e vivemos tropeçando e temos síndrome de Peter Pan.
Agora a pior de todas eu vi hoje:
Depois de sairmos do aquário de Santos, pegamos um sorvete (o mesmo sorvete claro, um tablito delicioso) e pasmem: AS DUAS DERRUBARAM SORVETE NA ROUPA E QUASE DO MESMO JEITO....
Medoooooooooooooooo.
e agora eu posso dizer que criei um monstro com embasamento cientifico. huahauhauahauhauahuahauhua

11 de fev. de 2009

Das faltas de noção que vemos por aí

Então tá né, como eu falei ontem, vamos lá...
No melhor estilo mexa-se minha filha, ontem resolvi sair de casa e arejar um pouco. Noite agradável (estou com preguiça de pensar se é ou não com o assento), pessoas legais, notícias legais... E entra na roda o assunto, pessoas sem noção. Há, isso tem aos montes neam....
Uma contribuição especial: "Sempre que eu digo, esse é o mais sem noção, aparece um pior ainda."Frase da querida Duda.
E por falar em povo sem noção.....
Entro eu no ônibus (ah, o transporte público de São Paulo, assunto pra mais de 10.000 posts), feliz e sorridente.
Passados dois pontos, entra um cara pela porta de trás, e adivinha onde ele vai sentar? Do meu lado claro. E começa o festival de non sense:
1- Se estou séria e olhando para fora, não me chame. Não quero conversar. E foi exatamente o que fez, tentou iniciar uma conversa.
2- se minhas respostas se limitam em sim, não, ou algo parecido, pra que insistir?
3- Quando eu penso "pronto, desistiu e vai me deixar em paz" o infeliz resolve ligar o rádio do celular alto do meu lado. Porra meu filho, fone de ouvido já foi inventado sabia?
4- E não termina ai: não bastasse a música alta no meu ouvido, ele começa a dançar e batucar no assento da frente. Para tudo, o menor senso de respeito pelos outros. Minha vontade era de ligar o meu celular que é três vezes mais alto que o dele, mas né, as outras pessoas seriam obrigadas a ouvir uma guerra sonora 0:00 voltando pra casa.
5- Chega no meu ponto, me livrei. Hahahahahaah, não né. Precisa fechar com chave de ouro: Levanto e peço licença, e ele se achando o cara, tchau, boa noite e bom descanso e dá uma piscada.
O QUE É ISSO PELO AMOR DE DEUS?
Minha vontade essa hora foi de segurar o pescoço dele até todo ar se acabar.
Foi isso. Ah, e teve mais um. No ponto um cara veio me pedir dinheiro, disse que não tinha e ele agradece e põe a mão no meu ombro. Juro, qualquer dia desses, quando a tpm estiver daquelas eu surto. Para, tira a mão de mim, quem ele pensa que é pra ir encostando assim. Arghhhhhhhhhhhh, vontade de gritar, de estapear o cara.
Quero um mundo onde as pessoas não invadam meu espaço, tenham noção, não me incomodem. É isso mesmo, fobia momentânea de gente.
Vou criar uma cápsula e andar dentro dela. Há, melhor estilo, não fale comigo, não encoste em mim, não me incomode.
Hahahahahaha, acho que vou fazer uma camiseta, não incomode.
Será que funciona?

10 de fev. de 2009

Pequenas grandes maravilhas da vida

Ontem a Déia (linda) me chamou no msn reclamando que ando sumida e nem o blog eu tenho atualizado.
E eu estava pensando em fazer um post sobre a timidez, mas vai ficar para depois. Hahahahahahahaha, as postergações da vida...
Mas mudei o assunto do post por um bom motivo:
É MUITO BOM, MAS MUITO BOM MESMO, SE SENTIR QUERIDA.
E este é um sabor com gosto especial para mim desde a sexta-feira passada.
Não tenho palavras para descrever o quão bom é sentir que as pessoas se preocupam, querm saber se está tudo bem, porque sumiu, se dispõem a ajudar (cada um da maneira que podem), querem compartilhar suas vitórias e frustações ou simplesmentem querem você por perto.
Sou uma pessoa agraciada pela providência divina por ter uma família espertacular, ter amigos (muitos e todos lindossssssssssss) e a cada dia aumentar ainda mais este ciclo.
E este é um post dedicado totalmente as pessoas que fazem parte da minha vida e qua a tornam mais florida e iluminada ainda.
Se eu sou essa pessoa especial (sim, isso mesmo, sem falsas modéstias aqui) é justamente porque sou rodiada de pessoas tão ou mais especiais que eu, afinal de contas, somos sim produto do meio.
Sempre digo a uma prima minha que se ela quer evoluir precisa evoluir nas suas relações também, a troca, as descorbertas, as referências são o que nos tornam pessoas mais ricas de conteúdo e mais interessantes de se ter por perto.
As pequenas coisas das amizades, são delicias da vida as quais lhe vêm nos momentos que mais precisa. Depois de uma semana meio sombria, o fim de semana foi repleto delas. Matar saudades, conhecer amigos novos, fazer descobertas que lhe enchem o ego. Tudo isso, graça a vocês, amigos queridos.
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A pergunta do fim de semana foi:
"Você lê?"
Esta pergunta seguida de qual o último livro que você leu (contribuição da Raquel), mais encontrar um amigo que não sabia estar na balada, podem lhe salvar de situações ruins. E essa pergunta isolada (piada interna com o And) pode ser o início de uma nova amizade.
Mas é só um exemplo tá, não quero ninguém me copiando, há.
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A palavra da semana é:
Agradecimento
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A frase da semana:
Conte sim com os amigos, mas SE MEXA MINHA FILHA.

Nota mental:
Adorooooooooooooooooooooooooooo abraços (os sinceros, hauhauhauahua).

Por enquanto é só, se eu estiver inspirada, posto ainda hoje sobre a timidez.

5 de fev. de 2009

A nossa casa

É impressionante como tem dias que sonhamos em chegar na nossa casa, ou dias em que simplesmente gostaríamos de nem ter que sair, ficar ali, curtindo a casa.
Mas depois de 10 dias inteiros dentro de casa, dá vontade de gritar bem alto:
"Pelo amor de Deus, preciso sair daqui"
As paredes começam a te incomodar, o aconchego parecem te aprisionar, tudo incomoda.
É quando lembro de uma frase: "Tudo que é demais sobra e tudo que sobra é lixo"

2 de fev. de 2009

Sinopse pessoal? Hein?

São 02:12 da madrugada (sim isso é o resultado de ser uma pessoa de hábitos noturnos com não ter obrigação de acordar cedo para trabalhar no mesmo dia (embora eu saiba que seria bem melhor acordar cedo)), e eu estava a pouco conversando com uma amiga sobre como as relações, ou melhor, o ser humano é complicado.
Depois de contar sobre uma situação chata pela qual passou e a que uma outra amiga está passando, veio a pergunta:
"Por que as coisas tem (segundo a nova gramática sem assento) que ser tão complicadas?"
E como não podia ser diferente iniciei a parte filosófica da conversa:
Seria mais fácil se nós fossemos como as amebas: seres assexuados que se multiplicam pura e simplesmente pela força do pensamento e só quando querem (ok, não é bem assim com as amebas, é só um exemplo figurativo).
E para completar, poderíamos atingir o orgasmo comendo chocolates.

Porém vem aí a controvérsia:
Mas se fosse assim tão fácil nem orgasmo seria, e não teria graça.
Então a conclusão mais sensata é que a única forma de solucionarmos o problema é destruindo a humanidade (humanidade entende-se exatamente os seres humanos, os outros animais não tem essas complicações) já que a mesma nunca está satisfeita com nada.

Mas isso também não seria legal, porque afinal de contas, nós nos incluímos na categoria. Hahahahahhaa
E talvez, só talvez, um amigo nosso tenha razão. Ele nos disse uma vez que as pessoas deveriam vir com uma sinopse, uma espécie de manual que diz o que querem, o que gostam e o que não gostam. Dessa forma, evitaria tentativas frustadas com quem não quer o mesmo ou não tem muito em comum com voce.
Achei a ideia interessante e tento aqui fazer a minha (sinopse):

O que ela quer: alguém para namorar, está cansada das relações frívolas.
O que espera encontrar nessa pessoa: Primeira coisa, não deve ser pegajoso, precisa deixar ela respirar. Precisa respeita-la, ser carinhoso e cuidadoso mas sem sufocar, ser cavaleiro e educado (bons modos sempre agradam), ser inteligente (pessoas sem conteúdo são um porre), ser sociável e divertido (é primordial em um relacionamento a capacidade da pessoa em fazer a outra rir). Ah, também é importante ter estabilidade financeira (e isso não significa ser rico, basta ter capacidade de se sustentar) e emocional (pessoas descontroladas são muito difíceis de lidar). Conta pontos a mais ser razoavelmente bonito e mais velho uns quatro a seis anos.
Do que ela gosta: Cinema, teatro, desenho animado, barzinho com amigos, balada (rock, reggae, hiphop, eletrônico), livros (muitos assuntos para poder listar), viagens, arte, moda e artesanato. Ah sim, também gosta de sair para comer, cozinha até bem, mas precisa estar inspirada (o que não é sempre).
Do que ela não gosta: de esportes, ganhar flores, música ruim (desculpe quem gosta, mas sertanejo, pagode, funck carioca, axé e coisas do genero, não dá), gente lerda, chorona e melindrosa. Também não suporta que invadam seu espaço, tudo na vida tem limites, inclusive nas relações (de qualquer tipo), e também não gosta de ninguém lhe dando ordens, impondo o que ou como deve fazer (procuro um namorado, não um pai).
Só pra finalizar, tocando nesse assunto, não quer ninguém que busque nela a imagem da sua mãe.

Bom é isso, a sinopse está feita, e a partir de hoje, qualquer um que se aproxime vou pedir que leia antes. hahhahahaha
Já pensou, seria um tanto cômico, sair com uma sinopse impressa e dar para as pessoas que tentam se aproximar de voce. Jesus, minha mente é fértil demais, e nem ando me drogando hein!!!!

Nota Mental:
Estou realmente sentindo falta de ter alguém, mas acho que conforme ficamos mais velhas ficamos mais exigentes, aí as possibilidades de encontrar alguém no seu número ficam mais escassas....

1 de fev. de 2009

Maus hábitos

Esses dias estava pensando (e escrevi) sobre como é nossa a responsabilidade sobre fazer ou não as coisas. e é impressionante como eu tenho o hábito de me sabotar.
Estou de molho em casa desde quarta-feira e durante esses 5 dias, simplesmente não fiz nem metade do que deveria ter feito. Não terminei ainda meu portfólio, não fiz aquela reorganização nas minhas coisas, não transferi meus arquivos do pc para o mac, não fiz minha matrícula no sesc, não fiz, não fiz e não fiz.
Aliás, nem posts eu tenho feito. E por qual motivo? Simplesmente nenhum. Isso é ridículo e faz eu me sentir uma completa inútil comigo.



E o mais engraçado disso é que eu estou lendo um livro, A Pílula Vermelha, e um dos ensaios diz que somos iludidos pelos nossos genes e nosso interesse por sentimentos, valores, arte e qualquer outra coisa nada mais é que um mecanismo para se tornar atraente na procura de um parceiro para reprodução. É difícil pra mim decidir se acredito ou não numa teoria assim, mas o curioso é que quando estou apaixonada tenho muito mais disposição para fazer as coisas que preciso, parece que o mundo se torna mais bonito, mais legal.

Mas o caso é que agora, além de não mais estar apaixonada, também não estou com a mínima vontade de me apaixonar de novo.. Simplesmente não estou interessada em assuntos amorosos no momento, não que isso realmente tenha me interessado um dia, mas minha facilidade para me apaixonar me faz agora evitar qualquer risco.

Mas eu bem que poderia estar apaixonada por mim, continuar vendo o mundo de uma forma melhor, ver as coisas com mais otimismo e ter maior disposição pra fazer o que é necessário.

Nota Mental:
Este é um momento de renovação, estou deixando para trás aquilo que não quero mais, coisas e pessoas que me incomodam ou me fazem mal e espero conseguir fazer isso também com os meus hábitos.
Sou uma pessoa otimista por natureza, sei que conseguirei realizar as mudanças que quero e conquistar as coisas que desejo, e estou muito feliz com a nova fase, mas os maus hábitos me causam incomodo e insegurança.