9 de dez. de 2008

Ser mulherzinha


Hoje de manhã estava lendo o blog Oficina de Estilo que falava sobre o novo estilo, "mais mulherzinha", de Lily Allen. Fiquei pensando no "ser mulherzinha" e em como me sinto especialmente hoje, depois de uma semana cheia de acontecimentos e com vários compromissos para esta que se segue.
Acontece que eu adoro ser mulherzinha, usar roupas femininas e cintura marcada, mas tenho dias, como hoje, que tudo o que quero é uma bata bem solta e uma legging bem confortável, isso só porque preciso trabalhar, porque hoje eu realmente queria estar em casa, sem nenhuma maquiagem, ainda de pijama e deitada na cama lendo.
E pensando mais profundamente no ser mulherzinha, como é díficil isso: Temos que estar sempre bonitas, bem informadas, dispostas ao trabalho e aos eventos sociais. Gostaria que os meus dias rendessem o suficiente para dar conta de ler todos os blogs do meu netvibes, todos os e-mails da agência, fazer as unhas, limpeza de pele, pintar os cabelos, fazer massagem, acadêmia, sair com as amigas, assistir a todos os filmes interessantes no cinema, ler meus livros, fazer comida e artesanato...
Como é impossível dar conta de tudo, vou tentando priorizar e me organizar. Ontem por exemplo fui ao Sujinho's encontrar a Bubu e as outras meninas para bater papo e tomar cerveja e por conta da noite passada estou hoje de bata e com cara de cansada. Amanhã vou ao aniversário da Duda e da Carol e então resolvi abortar o cinema hoje para chegar em casa cedo, fazer as unhas (se a coragem deixar) e dormir um pouco mais.
Nesse meio tempo de semanas cheias, estou lendo o Melancia da Marian Keyes, uma leitura bem de "mulherzinha" e leve. Que aproveito pra ler no ônibus à caminho do trabalho, compromissos e de casa.
Mas mesmo com todo esse jogo de "cintura de mulherzinha", faltam horas em meus dias, que poderiam ser iguais aos da propaganda do Unibanco "30 horas".

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